Diário de Mercado na 6ª feira, 16.12.2016
Com agenda esvaziada e mercados externos hesitantes, Ibovespa fica no zero a zero.
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T
Rafael Reis, CNPI-P
O Ibovespa findou a sessão na 6ª feira aos 58.389 pts (-0,01%), acumulando -5,68% no mês, +34,69% no ano e 29,71% em 12 meses.
Sem grandes direcionadores na data de hoje o mercado até empolgouse no princípio dos negócios, com os investidores dispostos a assumir mais risco, em parte corrigindo parte das perdas da 4ª feira, data que marcou a divulgação da elevação da taxa de juros norte-americana e do comunicado restricionista da autoridade monetária por lá, porém, devolvendo os ganhos com o esfriamento do mercado norte-americano na parte da tarde.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, em 14 de dezembro, a bolsa brasileira registrou saída líquida de capital externo de R$ 571,7 milhões, acumulando saldo negativo no mês em R$ 860,3 milhões, mas, com ingresso de R$ 14,13 bilhões no ano. Vale lembrar que na segundafeira próxima ocorrerá o último exercício de opções sobre ações do ano, sendo que hoje ocorreu a zeragem das posições, o que geralmente traz alguma volatilidade, em especial para as ações da Petrobras e Vale, os principais protagonistas deste mercado.
Agenda Econômica
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), dados de pouquíssimo peso tanto domestica quanto externamente. No Brasil, a inflação medida pelo IPCS (FGV) mostrou um avanço de 0,17% no acumulado mensal findo na data de ontem, dado estritamente em linha com as estimativas do mercado.
Nos EUA dados do setor imobiliário como construção de novas casas, construção de casas em andamento e licenças para construções vieram todos abaixo das estimativas dos agentes, porém não esfriaram o ímpeto do mercado, que empurrou as bolsas por lá para território positivo.
Para a próxima semana os destaques da agenda ficam por conta, internamente, do CAGED (criação de vagas formais de emprego na economia) a partir de segunda, do IPCA-15 na quarta e do Relatório Trimestral de Inflação do Bacen na quinta. Externamente a agenda norte-americana é carregada na quinta-feira com o PIB, a inflação medida pelo PCE, bem como consumo, renda e gastos pessoais.
Juros
No mercado de juros, a curva futura alterou-se de maneira oposta à do dólar, e retraiu-se ao longo de toda a sua extensão. Pela manhã a retração foi mais significativa, com os agentes intervindo em resposta ao pacote de medidas microeconômicas anunciado ontem pelo governo brasileiro, porém o otimismo arrefeceu ligeiramente à tarde impelindo ao final da sessão oscilações menos vigorosas.
Câmbio
No mercado de câmbio, o dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$ 3,3909 (+0,53%), acumulando agora +0,03% no mês, -14,44% no ano e -13,57% em 12 meses.
A moeda norte-americana tornou a ganhar força no mercado internacional, não sendo diferente perante o real nesta sessão. O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) fechou em 293 pts, ante 295 pts da véspera.
Confira no anexo a íntegra do relatorio de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 16.12.2016. elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos
Artigos sobre Franchising e Mercados, Economia, Finanças e Gestão
Artículos en espanhol
Articles en français
Articles in English
Colunistas
Artes, Cultura e Variedades
Feiras e Eventos
Responsabilidade Sócio-Ambiental
Economia e Finanças
Política
Internacional
Meio Ambiente
Empresas Fornecedoras
